Lá vem o sol...




Após a tempestade
O céu vai se abrindo,
O sol com toda sua majestade
Logo aparece reluzindo.
E a alegria me invade,
Já começo o dia sorrindo.
(Pedro Vlan)

Insegurança





Vivemos uma era de insegurança
Em que somos obrigados a conviver
Com toda essa mudança,
Sem deixar perecer
No peito a esperança.

Temos essa capacidade
De sofrer almejando a perfeição,
Sem deixar que a crueldade
Vire uma desilusão,
Buscamos a verdade
Dentro do nosso coração.

A vida é bonita
Mesmo com tantos defeitos,
Pois de uma forma esquisita
Pra tudo dá-se um jeito.
É curando as feridas
Que se cria um bom sujeito!
(Pedro Vlan)

Eu era feliz e não sabia...




Brincadeiras de criança
Ainda guardo na lembrança,
Pois tenho a esperança
De reviver um dia
Aqueles momentos de euforia.
Onde tudo que eu mais queria
Era brincar alí no chão,
Sujando a minha mão
Ao rodar o meu pião.

E aí de repente
Não sou mais inocente,
Percebo que infelizmente
Aquele tempo passou,
Muita coisa mudou
E aquele menino desabrochou.
Agora só me resta a saudade
De quando eu tinha habilidade,
E a minha felicidade
Dependia de quase nada.

Com a cabeça embaraçada
Me pego num conto de fadas,
Almejando de volta a inocência
Que foi perdida por demência
E alimentada pela ânsia
De ser adulto um dia.
E agora minha nostalgia
É coisa de momento,
Aprendi que a alegria
É como o vento.
Chega e contagia,
Mas muda com o tempo.
(Pedro Vlan)