Assim como o vento...
Vento na janela
Noite que prospera,
Lua misteriosa e bela
E eu a sua espera.
Coração acalentado
Grita! Urra desesperado,
A consumiria num só trago
Se estivesse ao meu lado.
O destino quis assim
Você longe de mim,
Quando isso terá um fim?
A distância é fria e cruel
Adoça o coração com mel,
Pra mascarar seu gosto de fel.
E assim como um sabiá
Estarei cantando a lhe esperar,
Nessa noite de luar
Que estou sozinho a pensar.
Chegue como o vento
Anunciando mudança de tempo,
Pois já é dado o momento
De se acabar esse sofrimento.
(Pedro Vlan)
Desprenda-se, aprendiz!
Noite solitária
Mente precária
Solidão mercenária;
Que suga minha alma
E tira a minha calma
Em troca de abrigo.
Estou em perigo,
Ao querer estar contigo?
Preencha o vazio
Substitua esse frio;
Me traga seu calor
E me vista sem pudor
Com a face do amor,
Onde o mundo tem mais cor.
Porém sou apenas um aprendiz
Que tenta ser feliz
Abdicando do que sempre quis,
Almejando alcançar a perfeição;
Brigar com a razão,
Pra entender o coração?!
É engraçado e complexo
Esse mundo de inverso,
Em que buscamos sempre um nexo.
Quando vamos aprender?
Que o sentido de viver,
É simplesmente não saber.
A vida é uma beleza
Pois não temos destreza
Para lidar com surpresas.
Não planeje, surpreenda
Pague alguma prenda
E mesmo que de forma horrenda;
Aprenda!
(Pedro Vlan)
Metades
Mais uma inspiração do twitter aí...Acordei de madrugada, 2 da manhã e vejo na TV que estava começando Som Brasil especial do Toquinho. Poesia em forma de música!E acabei ficando inspirado;
É aquele conflito que arde
Em que brigamos com nossa outra metade,
Porque metade de mim é amor
E a outra metade é dor.
Mas não sei em que parte
Está o sentido da paixão,
Se quando ela nos invade
Entra em conflito com a razão.
É como entender a felicidade
Sem passar antes pela tristeza,
É como falar a verdade
Sem perder a sutileza.
Já não sei qual metade me domina,
Qual a metade que me impera,
Uma metade inteligente me doutrina
E a outra como burro me esmera.
E assim termina essa rima
Uma guerra de metades,
Foi inspiração repentina
Duelo de verdades.
De um lado falou a dor,
Já do outro, o amor.
(Pedro Vlan)
Como um floco de neve...
Tem o poder de alegrar,
Transformar qualquer adulto em criança
Qual o mistério que existe no nevar,
Que nos traz essa mudança?
O céu chora flocos de neve
Que aos poucos inunda e colore o chão
E mesmo que de forma breve,
Já acalenta o coração.
E nesse frio que me invade
Que me aperta, de forma covarde
Me lembro que já é tarde,
E como isso me arde!
Foi tudo tão rápido
Que nem mesmo pude perceber,
E eu que sou ávido
Quero aqueles momentos reviver!
Volte, preciso que você volte
E traga de volta a criança que cresceu,
Mas agora me pegue e não me solte!
Pois assim como o gelo, a criança derreteu.
(Pedro Vlan)
De onde vem?
A arte da escrita
Está no poder de encantar,
De uma forma bonita
Que só as palavras podem levar,
E a impressão que fica
É que escrever se assemelha a voar.
Onde posso ir fundo na imaginação,
Planar em minhas idéias com total liberdade;
Quando escrevo deixo falar o coração
Uma idéia vira poesia com facilidade
Mas tudo depende da inspiração
Que me invade com voracidade.
Não consigo explicar o que acontece,
simplesmente as palavras vão surgindo
As vezes muito simples me parece,
Pois deixo tudo ir fluindo,
e no fim o que escrevo transparece
Aquilo que no momento estou sentindo.
(Pedro Vlan)
Saudade
Sentir que a
Ausência que nos
Une,
Destrói o
Amor que posso
Demonstrar
Estando perto!
(Pedro Vlan)
Verso complexo
Mais um poema que fiz no twitter a tempos atrás e resgatei agora, lembrando que cada verso se limita em 140 caracteres...
Quando não tenho o que falar
Busco nas palavras uma forma de me confortar,
Escrevendo consigo expressar
O que minha boca não consegue parafrasear.
O que faço para ser entendido?
Sinto-me perdido, fudido.
Você não sabe o quanto tenho sofrido,
Por deixar passar despercebido
O que tinha evoluído.
E agora não sei o que fazer
Deixar fluir ou tentar esquecer?
Será pecado te querer?
Sou obrigado a esconder
O que realmente sinto por você.
E assim fico no dilema,
e acabo me expressando num poema
Mas será que vale a pena?
(Pedro Vlan)
Caipirinhas e pensamentos
Me confrontei com alguns pensamentos, e tomei umas caipirinhas essa noite pra espairecer... E como estava no twitter acabei fazendo 1 poema por lá. Lembrando que cada verso limitou-se em 140 caracteres e tive que abreviar algumas partes lá, mas aqui colocarei com o português correto!
Entre uma dose e outra
Vou me perdendo em pensamentos,
Imagino coisas loucas
Idéias viram vento.
Agora seca-me a boca
Vou bebendo, ainda aguento.
A caipirinha em minha idéias monta,
Já não posso evitar
De uma forma meio sonsa
Vou tentando me enganar,
Será que passei da conta?
Devo continuar?!
Vou me expressando em versos
Pois estou sozinho a pensar,
E se fosse o inverso?
Você a me acompanhar.
Ficaria complexo
Iria querer te beijar!
Está me consumindo
De repente vontades, desejos;
A sensação vai fluindo
Forte como um lampejo
O ápice está vindo,
Chegando junto com o beijo.
E agora a coisa esquentou,
E não te tenho ao meu lado
O que posso fazer?
Não posso mais ficar parado.
O tesão borbulhou,
Palavras me deixam excitado!
É aquela contradição
Medo d escrever, falar o que não pode
Calar o coração?
Ele sempre me sacode!
Acabo indo na contra-mão
É mais forte que eu, explode.
Vou largando a bebida
Já passou da hora;
Esse é o verso de despedida
Estou indo embora.
Bebi pra pensar na vida,
E acabei inventando história.
(Pedro Vlan)
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